quinta-feira, 25 de agosto de 2011

o que fazer depois disso...?

o que fazer depois disso...?

“Pegar o barco andando”. Foi exatamente isso que eu fiz, ao embarcar no Itaú rumos cultural,  projeto Do Concreto ao mangue -  “aquilo que meu olhar guardou pra você”. Estava no processo de GREGORIO. Quando Giordano disse: VAMOS JOGAR? Fiquei preocupado em não conseguir jogo. Primeiro passo: ver as fotos do olhar de alguém sobre Brasília; Depois fluxograma.  Para, então, começar a “jogar”. Começo de uma loucura em minha cabeça . O que é criação coletiva? Que possição é a minha em relação ao grupo? E mais, o que ser um grupo? Achava que grupo era só reunir algumas pessoas e começar a criar “fazer peças”, recebi um tapa!
 Nesse processo (louco), de criar em cima de recortes de uma realidade, do ponto de vista de alguém que tirou uma fotografia. Muito doido. Mas, vamos “jogar" e ver onde chagamos. Discutir a cidade de Brasília? Recortar um pedaço do nosso recife para eles criarem? Descobri, ao longo do processo, que era muito mais... focamos no individuo no seu tempo/espaço? Discutimos o individuo que vive em Brasília? recife...? E que esta em todos os lugares. Focamos o ser humano em todos os seus aspectos e como ele lida com as circunstâncias que o envolvem no seu dia-a-dia.
Depois dos encontros presencias, aqui em recife e em Brasília, voltei cheio de duvidas. Duvidas sobre minha posição em relação ao grupo. Em relação ao meu trabalho quanto criador. E, imbuído do que é esse nosso fazer teatral?  Qual o limite entre o que vivemos e o que colocamos em vida na cena? Nas discussões e criações estéticas. Esse é o meu teatro?  Voltei sabendo que sem uma gestão concreta nenhum grupo se mantém. E o que fazer sabendo disso? O que eu posso fazer pra que isso aconteça de maneira presente e forte? É... o rumos Itaú me mostrou que: a nossa necessidade é de falar pra os presentes e se fazer presente.  era o começo da avalanche de questionamentos que ficam em mim, e no grupo, enquanto grupo. O que vai acontecer em são Paulo? Vejo que surgirão mais duvidas e questionamentos sobre o nosso “esta em grupo”.  O que pode ser mais uma motriz para movimentar o grupo em discussões.

Erivaldo oliveira

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