quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Enfim... por Thaysa Zooby - Magiluth


Enfim.
Bem, uma vez me disseram que não é correto começar com ‘enfim’, mas depois de tantas coisas que passamos nesses seis meses, são tantas imagens, palavras e sentimentos que se misturam na minha mente quando eu penso em tudo que aconteceu, foram tantos textos, diários de bordo, fotografias, conversas e depoimentos antes deste que me dou liberdade de começar assim.
Enfim (pausa dramática) nos encontraremos uma última vez como intercambistas deste projeto, Recife e Brasília, o concreto e o mangue juntos em São Paulo.
Ao fim deste período de seis meses é natural pensar em tudo que foi vivido. E é ainda vívido em nós o Concreto. É a Gleide sentada numa cadeira de rodas, a Lisbeth chegando com as cervejas, os aquários que banhavam as fotos, Francis recitando poesia para o Feliciano...
- É o fim.
- Mas já? Acabou tão cedo.
- Já deu a hora, só não vou embora assim, sem me despedir, ainda tenho crédito no meu celular, posso te mandar um torpedo agradecendo por tudo...
- Não faz assim, segura minha mão e vamos esperar juntos pelo fim.
- E depois?
- Depois do quê?
- E depois do fim?
- Depois do fim a gente faz um brinde ao início.
- Então eu proponho um brinde àquilo que o meu olhar guardou pra você!

Thaysa Zooby.

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