quinta-feira, 25 de agosto de 2011

agradeço!

Olá Companheiros!
                Espero que estejam muito bem! Por aqui as coisas vão indo em seus fluxos naturais, obedecendo os gráficos da vida...
                Quero falar um pouco de como o movimento iniciado por nós, Concreto e Magiluth, provocou e ainda provoca desdobramentos e reflexões. Confesso que, durante nosso encontro propriamente dito eu me mantive em confusão e em confronto com vários julgamentos, tendo me encontrado apenas em posição de tecer alguns comentários comparatórios em relação aos grupos envolvidos (ainda veio o Lubi e acrescentou coisas dobre o XIX, aí minha cabeça começou a feder, risos).
                Era certo que um encontro como esse iria despertar comparações. Era a primeira instância a ser percorrida em nossos Rumos, mais risos. Mas sim, somos grupos que trabalham de formas completamente distintas apesar de compartilharmos de fontes parecidas; vocês são um grupo pequeno, nós um batalhão experimentando outras formas de organização...; por ser um grupo pequeno (?) vocês conseguem decidir mais rápido, a coesão é mais facilmente alcançada; nós carregamos nas costas processos longos, dificuldade para a síntese, heterogeneidade; nós fazemos X com o dinheiro que nos sobra; vocês fazem Y... Acredito que todos devem ter pensado em coisas parecidas, pensaram?
                O que tanto disse que estava digerindo comunica, ou senão nasce diretamente do nosso encontro enquanto indivíduos, uma vez que enquanto indivíduos todo o encontro é reverberante, né? E esta palavra, encontro, permanece latente em mim toda vez que penso nos nossos dias juntos e também nas outras muitas relações que eu como ser humano vim construindo ao longo de uma vida de 23 anos, dez meses e alguns dias... se algum dia eu achei que tinha esquecido o peso e o efeito desta palavra, acho que agora eu reencontrei para nunca mais perder.
                E só tenho a agradecer: aos seus olhares, às suas questões, às suas entrelinhas e à força que nos move por caminhos loucos, mas sempre imprescindíveis. Agradeço a vida!

Um brinde a nossa!
Alonso Bento
Teatro do Concreto

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