sábado, 16 de abril de 2011

DIÁRIO DE BORDO N.6 - A Demonstração N° 2


Enquanto Thaysa viaja pra fazer a “Paixão de Cristo” ao lado de Thiago Lacerda, cabe a mim (Giordano) fazer o relato da Demonstração N° 2 que aconteceu na última terça (12/04/2011).
Enfim choveu em Recife, não só choveu... choveu muito! A toda hora víamos nos noticiários que choveu em um dia o que era pra chover na metade do mês, outras noticias diziam que eram as chuvas que março que chegaram atrasadas e os mais pessimistas diziam que era o fim do mundo!  No meio dessas “noticias” desencontradas estávamos nós, um grupo de teatro, levando ao palco um experimento que questionava o que é real? O que é verdade ou mentira? O que artificial?
Mas novamente a chuva, e isso foi verdade (será?), fez com que o público convidado não comparece em peso – Em Recife, uma gota d’agua pode provocar grandes transtornos (engarrafamento, alagamento, etc...) – mas a nossa plateia tímida foi suficiente para que o evento acontecesse.
A cena da Demonstração N° 2 buscou olhar a cidade por um ângulo diferente, pelo nosso ângulo artistas. E buscamos questionar o que fazemos... O que criamos... e até que ponto as nossas relações com arte, ou sem ela, são verdadeiras? E o quanto o nosso o olhar criativo, e às vezes irreal, é possível dar outras formas, cores, podemos criar e destruir tudo com blackout... e como podemos com não só abrir um horizonte para aquilo que não se via (O pai, o filho e um peixepão) , como também podemos falar verdades ocultas (cena do Teatro em Hamlet...)
Eu convenciono que em 10 segundos esse texto vai acabar!
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1!

Um comentário:

  1. "vai desabar água, algodão vai, desabar água pra lavar o que tem que limpar, pra lavar o que tem. Vai desabar água e é pro nosso bem" (trecho da música do Gero Camilo). Engraçado pensar como os assuntos e temas, embora as fotos sejam diferentes, estão se relacionando...acho que vamos nos surpreender com essa "proximidade ao longe" no nosso encontro presencial! Por aqui estamos fechando a dramaturgia da cena 2, que já rendeu crises, e também já no processo de criação da cena 3! Axé! Francis

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