segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Tentando nos perceber na Manguetown. 08/02/2011


Anos depois dos mangueboys manifestarem sua visão arrecifense, aqui estamos nós, na mesma cidade, talvez no mesmo local, discutindo acerca das mesmas coisas.
Mas numa circunstância bem diferente, se naqueles anos as pessoas se juntavam a escrever manifestos que as representassem, hoje os coletivos são individuais, vários conjuntos unitários de pessoas com seus pensamentos escritos em postagens para o mundo virtual.

Estou longe de questionar se aquele tempo era melhor ou pior, ou longe de querer questionar qualquer coisa, ou mesmo de responder questões.

Apenas urubuservando (= observando) da janela o que os caranguejos com cérebro nos têm reservado para hoje, tentando decifrar qual será nosso prato do dia. Eles conseguiram o que almejavam, quiçá. Estão sentados a direcionar os ventos culturais do estado.

E nós também sentados, a admirar uma placa proibitiva fincada na lama.
‘na beira do rio esperando a sujeira passar’ (Eddie)

Obs.: Nosso pê-efe hoje foi ler o Manifesto Mangue, ‘que eu me organizando posso desorganizar’.
Obs.2: É contagioso usar essas gírias.
Thaysa Zooby

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