Depois do atraso de Giordano (que costuma atrasar às vezes, não é mesmo, minha gente?), recebemos de recompensa sua disposição ao trabalho e assim o mesmo começou propondo uma tempestade de idéias em cima das fotos enviada pelo pessoal do Concreto. O jogo foi o seguinte: nós teríamos 5 minutos para escrever o que viesse a mente sobre determinada foto, sem frear os pensamentos, deixar vir e escrever do jeito que chegarem. Feito isso agora é ler em voz alta os escritos uns dos outros. A conversa surgiu naturalmente acerca do sentimento que unia as imagens e os textos.
Rodoviária, horizonte, pisos de cerâmica, lugares e não lugares, lugares de passagem, filas de espera, de expectativa, de esperança.
Como colocar de pé essas palavras, como escrevê-las de forma cênica? Talvez por serem tão fragmentados (todos os textos) fossem mais bem trabalhados como performances, uma aposta delas, com o objetivo de trabalhar as sensações das fotografias em outros locais. As equipes são: cada um por si, Giordano, Vilela e Pedro. Hoje o dever de casa é estudar mais sobre performances, a pauta da próxima reunião é estabelecer as regras da experimentação e discutir as ações individuais.
Meu não-lugar hoje é expectativa para ver o que vem por aí.
Thaysa Zooby.
Thaysa, adorei a questão do "não-lugar"...engraçado que estamos falando de lugares específicos: as duas cidades...e nelas...há uma imensidão de não-lugares! Quem ocupa o não-lugar? Que características tem um não-lugar?
ResponderExcluirOutra coisa que fico pensando é em como nossa memória é ativada pelas imagens...vocês perceberam algo nesse sentido?
Abraços
Francis
Ah Francis... quantas perguntas a gente se faz o tempo todo? quantas existem respostas e quantas a nossa imaginação pode dá conta?
ResponderExcluirhehehehehee
a gente não para de se perguntar...